quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008


Há dias assim...

Há dias assim…

Em que tudo parece ruir
Que a força nos falta, que a boca seca
E o coração aperta

Falar em justiça é tocar no vazio
E a incredulidade traz-nos um muro frio
Apetece-nos gritar, bem alto, bem longe
Até que a garganta nos doa… e a angústia voa

E bem lá no fundo
Acreditamos que é possível, que o desejo se fez
E as forças redobram-se à vez
Num abraço, no toque de uma concertina
Não acredito que seja sempre esta a sina
Tem de haver um outro sorriso

E na batalha que agora recomeça
De quem cai e tropeça
É hora de dançar com o destino mais uma vez

Todos juntos e mais algum
Reporemos o que não é possível de reparar
Renovaremos a nossa capacidade de amar
E nesta família alargada
Na qual o sangue interessa pouco ou quase nada
Volto a abrir os olhos e a sentir

Oiço uma esperança que calcorreia a espiral
E que enxota para os confins o espectro do hospital
E quando amanhã retomarmos o jogo da vida
E para os que sentiram a estrutura de crenças e de prioridades abalada
Este não terá sido apenas o dia da despedida
Será recordado como um dia de viagem, um rito
Cada qual com a sua experiência e processo, para lugares diferentes
E na mudança que se instala
Nada será como dantes… acredito.

Para o Sassá,
e todos os que ficam de outra forma
(3 Fev. 2008)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Funeral do Sassá


Para quem quiser despedir-se do Sassá, a capela funerária dos Olivais estará aberta na Sexta feira entre as 16:30h e as 24h e no Sábado entre as 9h e as 16h; O cortejo Funebre parte da Igreja dos Olivais para o Cemitério dos Olivais no Sábado às 16:30h e cremação será às 19h - mapa em baixo;
No Domingo as cinzas serão lançadas ao mar junto à Arrábida, partindo o barco do Porto de Sesimbra pelas 11 horas;
Na Sexta feira pelas 17:30 haverá uma missa pelo Sassá na Igreja dos Olivais.